tag:blogger.com,1999:blog-47682132265717207152024-03-21T15:39:55.693-03:00Blog sobre PsicoterapiaReflexões sobre psicoterapia, neurociência e psicologiaCarlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-35806600187126778802015-05-08T15:47:00.002-03:002015-05-14T15:02:44.366-03:00Supervisão Clínica em Terapia Cognitivo-Comportamental<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
A
supervisão em psicoterapia é uma modalidade de aprendizagem que tem por
objetivo não somente orientar em um caso clínico, mas desenvolver competências
e habilidades técnicas que favoreçam a eficiência do psicoterapeuta.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
A
supervisão em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) busca incrementar a
capacidade reflexiva da prática do terapeuta supervisionado através de um
modelo que se assemelha à estrutura na qual já está habituado em TCC com seus
pacientes. Nesse modelo há o foco no que o psicoterapeuta cognitivo precisa
adquirir para desenvolver-se e em como lidar melhor com suas inseguranças<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e cognições que possam estar interferindo no
processo psicoterápico.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DESEJA FAZER SUPERVISÃO EM TCC?</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Entre em contato para maiores informações sobre </span>frequência, horários e valores<span style="background-color: white;">: </span><b style="background-color: white;"><a href="mailto:carlos@cognitivocursos.com"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">carlos@cognitivocursos.com</span></a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white;"><a href="mailto:carlos@cognitivocursos.com"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><br /></span></a></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
Local: SEPS 714/914 - Bloco D – Edifício Sabin – Sala 425/426</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Horário: à combinar</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfNSVwXQNRp8vDX6-9GYaVKhXJxx_JAHyAn1R8F8h3dPE66O-a3xxCxtlXnf9tmEXFcXaYKETaYwmOpoI6MrVJcp37Jmt1rcyhEp0vpKLhiAyeNdijxYhGDf0MrpXvKWJyhGdjHqRx5QRs/s1600/FBTC-Selo-Certificado.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfNSVwXQNRp8vDX6-9GYaVKhXJxx_JAHyAn1R8F8h3dPE66O-a3xxCxtlXnf9tmEXFcXaYKETaYwmOpoI6MrVJcp37Jmt1rcyhEp0vpKLhiAyeNdijxYhGDf0MrpXvKWJyhGdjHqRx5QRs/s200/FBTC-Selo-Certificado.png" width="166" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Currículo do Supervisor – Carlos
Eduardo Portela (CRP 01/11349)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília
- UnB e pós-graduação em Saúde Mental pela Fiocruz. </span><span style="background-color: white;">Mestre em Psicologia Clínica pela UnB. </span><span style="background-color: white;">Especialista em Terapia
Cognitiva pelo Instituto de Terapia Cognitiva – ITC e Proficiente em Terapia
Cognitivo-Comportamental pelo CTC Veda. Fez treinamento do Beck Institute com o Dr. A. Beck e Judith Beck sobre depressão e suicídio no ano de 2014. Terapeuta Cognitivo certificado pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Atua como psicólogo na Clínica Perspectiva e na Secretaria de Estado de Saúde
do Distrito Federal. Professor, Coordenador pedagógico e Supervisor Clínico em
Terapia Cognitivo-comportamental pelo Centro de Terapia Cognitiva Veda. Docente
nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Terapia Cognitivo-comportamental na
Faculdade Paulista de Serviço social de São Caetano do Sul - FAPSS. </span></div>
</div>
Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-14914831644184833292011-04-27T20:32:00.000-03:002011-04-27T20:32:18.656-03:00Crenças ativas no uso de medicação (Placebo)Compartilho com vocês um vídeo muito bom. Vale a pena ver.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4CG7Vc2nfpY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-53167931934160641802011-04-12T21:42:00.001-03:002011-04-12T21:43:31.131-03:00De quem é a culpa?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFko5raEbJ55GfqVxNILajhYX2Qi37fAcEpqK_HNws-7kZtT9QqP8D80hdxEo4qnG0nuZ_k7IAmOO1B96x8zWKsIXm4EvoWAdyNjqCUXrCKG5m2vYc1jHHSew7GmZjkp3vQsqiD6FpJJ2/s1600/psicose.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFko5raEbJ55GfqVxNILajhYX2Qi37fAcEpqK_HNws-7kZtT9QqP8D80hdxEo4qnG0nuZ_k7IAmOO1B96x8zWKsIXm4EvoWAdyNjqCUXrCKG5m2vYc1jHHSew7GmZjkp3vQsqiD6FpJJ2/s320/psicose.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estava esperando obter mais dados para formular algo a acrescentar à discussão sobre o assassinato <span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">ocorrido na quinta-feira 7 de abril de 2011, na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio.</span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu, particularmente, acredito que vale a pena o ato de falar sobre o assunto tantas vezes quanto forem necessárias, mas com objetivos mais válidos do que apenas alimentar os famintos de tragédias. Talvez falando sobre, refletindo, digerindo (tentando pelo menos), possamos atribuir novos significados, propor novas estratégias, integrar mais informações e diminuir a angústia.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É esperado que grande parte da população fique desesperada para entender os motivos que levam a uma desgraça dessa proporção. Primeiramente, vimos que as autoridades governamentais desejavam identificar o “psicopata” e seu perfil, e para o espanto de todos, apresentou-se um jovem com transtornos próprios da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">psicose</b> que foi capaz de tamanha atrocidade. Ainda assim, culpam desesperadamente as religiões, o armamento civil, a segurança nas escolas... “Alguém deve ter culpa”. “Alguém devia ter previsto ou feito algo”. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por desconhecimento, negação, ignorância, etc., não é feita uma verdadeira discussão sobre um fator muito importante no ocorrido. O assunto principal nessa tragédia foi a questão da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">SAÚDE MENTAL</b> do assassino. A pergunta a ser feita é: “Como podemos prevenir agravos decorrentes de transtornos mentais?” Sei que a resposta é complexa. Mas o que poderia ser feito se a rede pública de saúde é a completa derrota social e se não há um verdadeiro interesse público nem privado no cuidado dos indivíduos com sofrimento psíquico grave? Realmente espero que não haja uma satanização do indivíduo com transtorno mental.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É incoerente como negam e se esquivam de uma reforma psiquiátrica verdadeira, onde as pessoas com os mesmos distúrbios de Wellington possam ser assistidas, amparadas e muitas vezes contidas em seu sofrimento psíquico. Essa problemática, pelo visto, ficará ainda invisível.<o:p></o:p></div>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-73969816752141927852011-03-04T09:05:00.002-03:002011-03-04T09:07:07.694-03:00O website da Clínica Perspectiva está na rede!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQaUVs1HsOda_VNRTZUsy7Nk82UVTTTkp7THgZai3y_hIfT6XVuuNBzTBZbIeKp0mu3gJRmj6N9grqUjPQsZC5Pd-KFPADFPIIYf2SQRTf0qO6wcFUcf7g0qR026jIJPBQzZ8-PpmJG3xt/s320/Logo+Perspectiva.jpg" width="320" /></div>Para oferecer um serviço de psicoterapia em Brasília, nos moldes da Terapia Cognitiva (bem como em outras abordagens também), colocamos na internet nossa divulgação. Visite-nos clicando <a href="http://www.clinicaperspectiva.com.br/"><b>aqui</b></a>.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-2925911375040349812010-05-29T15:12:00.001-03:002010-05-29T16:17:57.960-03:00Animação sobre as fases do luto<div>Pra quem ainda não viu... Baseia-se na teoria de <span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">Kübler-Ross sobre as fases do luto: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação. Enjoy!</span></div><div><br />
</div><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/m-u1Kd7istI&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/m-u1Kd7istI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-6288175347374792352010-05-24T13:31:00.004-03:002010-05-24T13:44:09.693-03:00Dissonância Cognitiva e psicoterapiaTendo em vista os pressupostos de cada abordagem psicoterápica, o psicoterapeuta buscará auxiliar o paciente a superar suas dificuldades. Um dos objetivos implícitos de um terapeuta, principalmente da abordagem da cognitiva, é gerar uma dissonância cognitiva. Você sabe o que é isso?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8enjpwhwIQ0SGhPHNrtrhx0-CCqZEEIIoiMpjxGWPmH3QMCZNoQd4_zcDIXYe26A0ZXVfCwKuMIK4iIQ3Hrbz4_mqxD3qkX7QpazzQuz-yRMylRo9A6cgvwdH-YV_qGI_PqFCaiiI0SH/s1600/1a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT8enjpwhwIQ0SGhPHNrtrhx0-CCqZEEIIoiMpjxGWPmH3QMCZNoQd4_zcDIXYe26A0ZXVfCwKuMIK4iIQ3Hrbz4_mqxD3qkX7QpazzQuz-yRMylRo9A6cgvwdH-YV_qGI_PqFCaiiI0SH/s320/1a.jpg" width="320" /></a></div><br />
Já sabemos que não é o que acontece conosco que é o problema, mas como interpretamos o que nos acontece é que vai influenciar nossas emoções e, enfim, se tornar ou não o problema. As pessoas podem estar “emperradas” por ver as situações sempre da mesma forma distorcida. O que fazer então?<br />
<br />
O termo dissonância cognitiva surgiu pelos estudos de um psicólogo chamado Leon Festinger que se propôs a investigar o motivo pelo qual algumas pessoas não desistiam de suas crenças em profecias fatalistas mesmo diante do não cumprimento delas e que, depois da falha, ainda se agarravam mais a elas. Ele concluiu que temos uma tendência a diminuir o desconforto criado por duas cognições conflitantes. <br />
<br />
Em terapia, chegamos a um ponto onde desejamos fortalecer crenças ou desconstruí-las pela reflexão da validade dos pensamentos, criando uma dissonância cognitiva ao ativar uma crença mais realista e que provavelmente entrará em conflito com a crença disfuncional. Essa tensão psíquica criada é favorável, pois insere um elemento que tornará a crença prejudicial em algo incompatível com outra mais adaptativa. Em resumo, muitas vezes precisamos chegar a uma crença conflitante com antigas formas de pensar para que algo mude no nosso modo de enxergar o que nos acontece.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-87848129519990674602010-04-23T21:24:00.006-03:002010-04-23T21:44:55.976-03:00Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) em adultos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWpLfuzaDzO4zgUADe5gXb8u-9EBy5wciN3Y9O2mhb8craMf6CbJjRhgEheHLrN22hUu4jqFEoiMeBNBTwkfeqgADQPk-QEwK2Xc2WmkXOU_slBqKbFBnaAiY6WXOXjVE6ERcCXhOsw7ZI/s200/TDAH.jpg" width="200" /></div>Por admitir recentemente, para psicoterapia, uma demanda expressiva de pacientes adultos com TDAH, me inspiro a essa reflexão que segue. <br />
<br />
Na modernidade, as pessoas estão mais atentas ao seu funcionamento tanto corporal quanto psíquico. Buscamos qualidade de vida em nosso dia-a-dia. E muitos indivíduos se vêem prejudicados no seu cotidiano e acreditam que seja devido a transtornos das mais variadas ordens. O TDAH, que pode ter passado despercebido durante toda a história da humanidade, e mesmo durante a infância, agora força as abordagens terapêuticas (não somente as farmacoterápicas) a darem conta dessa demanda.<br />
<br />
Trata-se de um transtorno neurobiológico, hoje em dia muito associado às crianças, mas que pode ser diagnosticado de forma confiável em adultos (Safren et al, 2008). O DSM-IV apresenta os sintomas divididos em sintomas de desatenção e de hiperatividade/impulsividade. <br />
<br />
Dificuldade de manter a atenção às tarefas, inquietude e procrastinação (adiamento das tarefas) são algumas queixas recorrentes de pessoas com TDAH. Contudo, vale afirmar que muitos de nós, senão todos, em algum momento da vida sofremos com tais sintomas, não é mesmo? Por isso, antes de mais nada é preciso um bom diagnóstico feito por profissionais. E é possível que o paciente seja muito beneficiado pela medicação prescrita.<br />
<br />
Na questão do tratamento é preciso estar atento a pensamentos e crenças que aumentam o desconforto com o TDAH e ativam emoções como tristeza, raiva, ansiedade, culpa e vergonha. Portanto, os prejuízos causados pela neurobiologia do paciente podem ser atenuados com uma terapia cognitiva dirigida aos focos de problema na questão de como o indivíduo lida com planejamento, procrastinação, distração e regulação das emoções.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-14719060246487320432010-03-14T18:25:00.003-03:002010-04-23T21:41:36.421-03:00Seja ético!Todos nós gostamos dessa palavra: ética. Aqui em Brasília, então… Mas gostaria de pensar numa forma de ética aplicada à profissão e ao cotidiano. A ética anda lado a lado com a profissão do psicólogo desde sempre (pelo menos é o esperado). Por sabermos do que há de mais íntimo e, com efeito, para também resguardar nossa boa prática é que precisamos nos desenvolver nesse campo. Não se trata só do sigilo. Mas a ética deveria estar conosco em todas as nossas atitudes em contexto social.<br />
<br />
Meu professor, quando orientava seu grupo de supervisão clinica na universidade, disse: “Habilidade clínica se adquire, mas o posicionamento ético é uma disposição e, ou se tem ou não tem esse posicionamento”. É algo que vem antes da nossa formação profissional.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5sOqXoftFCmSyFL5p5RCgU-ovqQpbibiUXck13mtHwqFlulyby9qsfnU0JlyuS-f3erlhVz292pVO-ih7a5TjTHv87jOcUr_OYnqwdpik4AlJlUPvaepw5-L8NTsPd4qesRDkktnST2pB/s1600-h/%C3%A9tica.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5sOqXoftFCmSyFL5p5RCgU-ovqQpbibiUXck13mtHwqFlulyby9qsfnU0JlyuS-f3erlhVz292pVO-ih7a5TjTHv87jOcUr_OYnqwdpik4AlJlUPvaepw5-L8NTsPd4qesRDkktnST2pB/s320/%C3%A9tica.gif" width="252" /></a></div>Vejo esses psicólogos que ajudam candidatos a concurso público fazendo cursos (realmente inúteis) de como passar nos exames psicotécnicos e penso: “prejudicam a si, aos outros profissionais da categoria e ao candidato”.<br />
<br />
A hipocrisia é terrível. Olhamos esse tipo de pessoas e os políticos com suas ações cheias de incoerências desprezíveis (e porque não dizer ‘doentes’) e muitas vezes desejamos suas cabeças para fazer justiça. Porém, na nossa vida, e falando como sociedade, quebramos segredos confiados a nós (não só quem fez psicologia), burlamos pequenas regras, fazemos corpo mole no trabalho e somos remunerados para isso, etc. <strong>“Se é bom para mim e para minha família, então eu faço”</strong>. Olha aqui uma <strong>crença de permissão</strong> para delitos tão comum muitas vezes a nós e a quem nós desprezamos. Será que somos tão melhores do que eles? <br />
<br />
Seremos pisados pelos homens por nossas atitudes hipócritas e não éticas. Por isso cuidado. Psicólogo ou não.<br />
<br />
Vale a pena ser ético, quando, apesar das forças da corrupção que nos assola no dia a dia e nos faz prejudicar os outros e a nós mesmos com nossa conduta, podemos nos desenvolver e nos livrar da hipocrisia. É uma atitude, concorda comigo?Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-30051569777166636712010-03-08T13:57:00.001-03:002010-03-08T14:03:15.086-03:00Ilusão de ótica ou cores diferentes?Vídeo interessante que afirma que nossa realidade depende da nossa visão da mesma. Repare quando o lápis é colocado na linha divisória dos tons de azul.<br />
<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/fJ2eUXxK2iU&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/fJ2eUXxK2iU&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-22210970607067563532009-12-30T10:26:00.002-02:002009-12-30T10:35:02.499-02:00Entrevistas nas quais participei em 2009 No ano de 2009, tive o oportunidade de ser entrevistado pela jornalista Anne Oliveira para o jornal "O Estado RJ". Foi interessante a experiência de discutir temas da atualidade com uma visão de psicologia aplicada. Confira as matérias sobre a <i>síndrome do ninho vazio</i> (<b><a href="http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=4188&editoria=Comportamento">clique aqui</a></b>) e sobre <i>alcoolismo e violência doméstica</i> (<a href="http://www.oestadorj.com.br/index.php?pg=noticia&id=4163&editoria=Ci%EAncia/Sa%FAde&tipoEditoria="><b>clique aqui</b></a>).Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-46661460405295451892009-12-16T23:05:00.004-02:002009-12-16T23:11:35.366-02:00Festas de fim de ano e nossas incoerências<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixXJyv4IqawscyZ16QcBN4JYXZPNRB8wQgeIS6gExstWKewcaAlz63B4vfsH0erzbBzctz8Gc3vixTiufzE87aDJwhFSgqOkx40yWtgaIi62MRA5_yq87EATJyti461t6KuQNms9gpGa8s/s1600-h/12.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixXJyv4IqawscyZ16QcBN4JYXZPNRB8wQgeIS6gExstWKewcaAlz63B4vfsH0erzbBzctz8Gc3vixTiufzE87aDJwhFSgqOkx40yWtgaIi62MRA5_yq87EATJyti461t6KuQNms9gpGa8s/s200/12.jpg" /></a><br />
</div>Acabo de ler um <a href="http://contardocalligaris.blogspot.com/2009/12/presentes-de-natal.html">artigo do Calligaris</a> que me fez refletir sobre a prática de dar e receber presentes no Natal. Nele, o autor disse que o principal motivo de presentearmos alguém deveria ser agradar, “produzir a maior satisfação possível no presenteado”. E então questiona que essa seja a única motivação. Muitas vezes oferecemos presentes sem nenhuma consideração pelo gosto do outro, pois só precisamos cumprir uma tarefa. É incrível como o sentido, a essência das coisas se perdem e transformam-se em algo distante do original. A começar do próprio Natal que perdeu o sentido para muitas pessoas (incoerência de cara refletida no fato de dar presentes sendo que o “aniversário” é de outro). Acredito que esse movimento de transformação tem suas raízes no que é próprio do ser humano, que é mudar e ter inúmeras possibilidades do que se pode vir a ser (ou ter). Mas algumas vezes essa mudança resulta em algo deformado, distorcido e sem sentido. Questiono essa influência de mercado, de consumo, que nos faz crer que não temos o que é suficiente pra estarmos satisfeitos. Muitas vezes não temos mesmo tudo. Nos comparamos e saímos perdendo, não podendo corresponder ao ideal compartilhado e disseminado pela mídia. E aí vêm todos os planos que não cumpriremos no próximo ano, mas alimentam a esperança de termos metas a serem alcançadas para que tenhamos sentido em continuar. Ouvi, numa dessas vinhetas de fim de ano de algum canal de TV que dizia que “como todo ser humano, ano que vem quero tudo”. Achei muito interessante a manifestação da idéia de que só seremos felizes dentro da plenitude, da saciação total. E assim seguimos nos vendo cada vez mais incompletos, insatisfeitos e frustrados. Fim do ano: época de reflexões e tempo de questionarmos nossas idéias compradas e rígidas.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-65833349891779033992009-12-01T23:04:00.002-02:002009-12-16T23:12:49.567-02:00Moral da história: prefira os fatos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCMMpXCB2_n9kOB4_QVcMUJYeHM5gZRIRxZ9Ot9va0Ghzp2xwp6ogfezRCFFUHZnE-5ewLf-qIHj3tz1JCwVfbXvtrIMVCgriipZuyNL2ZgCyYzM3bwW7JHXLA3GuSq_q1ZK1G_btL2uIL/s1600-h/Wise-Man.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCMMpXCB2_n9kOB4_QVcMUJYeHM5gZRIRxZ9Ot9va0Ghzp2xwp6ogfezRCFFUHZnE-5ewLf-qIHj3tz1JCwVfbXvtrIMVCgriipZuyNL2ZgCyYzM3bwW7JHXLA3GuSq_q1ZK1G_btL2uIL/s200/Wise-Man.jpg" /></a><br />
</div>Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco... Eles ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia: <br />
- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo? <br />
O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. <br />
A aldeia inteira se reuniu, e disseram: <br />
- Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça! <br />
O velho disse: <br />
- Não é necessário tanto alvoroço. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este é apenas uma interpretação. Quem pode saber o que vai se seguir? <br />
As pessoas riram do velho. Elas sempre souberam que ele era um pouco louco. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas se reuniram e disseram: <br />
- Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção. <br />
O velho disse: <br />
- Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... Quem poderá saber se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Se você lê uma única palavra de uma sentença, como poderá julgar todo o livro? <br />
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo... <br />
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram: <br />
- Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca. <br />
O velho disse: <br />
- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos; mais que isso, nunca é dado. <br />
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois se recuperava das fraturas. A cidade inteira estava chorando, se lamentando porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria. <br />
Elas vieram até o velho e disseram: <br />
- Você tinha razão, velho. Aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos se foram para sempre. <br />
O velho disse: <br />
- Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça. Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa: uma porta se fecha, outra se abre. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e nele crescer... <br />
(autor desconhecido)Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-80343789088830292112009-11-25T23:29:00.003-02:002009-11-25T23:33:26.490-02:00O teste de Rorschach beneficia um terapeuta cognitivo?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzc1vjbLSqOITkA7mEl_W1LOe5XiMkzw-Ja-IzNLLyx-db_zkNS9O5sJOO-3W7-tSKEDg61ua8i2mpfE3FkSYX7funNDrMZDUTyHPX3SSy0iTqEhWtrysadb8kmklob1JFVwVlfXL0wD_/s1600/r1.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzc1vjbLSqOITkA7mEl_W1LOe5XiMkzw-Ja-IzNLLyx-db_zkNS9O5sJOO-3W7-tSKEDg61ua8i2mpfE3FkSYX7funNDrMZDUTyHPX3SSy0iTqEhWtrysadb8kmklob1JFVwVlfXL0wD_/s200/r1.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408218792212194162" /></a><br /><p>Inspirado na palestra a qual fui convidado a realizar ontem, junto a alguns estudantes de medicina, na disciplina de psiquiatria da Universidade de Brasília – UnB, escrevo este post. Nada muito novo, pois no livro “A prática clínica da terapia cognitiva com crianças e adolescentes”, Friedberg e McClure escrevem que: <em>“Muitos terapeutas cognitivos contam com dados de entrevista e informações recolhidas de instrumentos de avaliação, a maioria deles usa medidas de auto-relato e escalas. (…) Técnicas projetivas, como o Teste de Apercepção Temática (TAT) (…) e o teste de Rorschach (Exner) são usados por alguns clínicos cognitivo-comportamentais”.</em></p> <p>O Rorschach é um instrumento psicológico em que a percepção de um borrão de tinta pelo sujeito é transformada em dados para posterior comparação estatística e interpretação. Há vários sistemas de interpretação que possibilitam a organização das informações obtidas e integração à uma teoria. Os sistemas de base psicanalítica utilizam as pranchas do teste de forma a suscitar associações. No método Exner, a <strong>percepção</strong> do indivíduo é o foco e os dados são considerados dentro de comparações estatísticas para definições sobre as forças e fraquezas do indivíduo.</p> <p>A polêmica se refere ao fato da classificação do Rorschach como técnica projetiva e, por falar de projeção (quando as pessoas atribuem seus elementos internos a objetos ou eventos externos), implicaria no uso da psicanálise para sua utilização. Contudo, segundo Weiner, o próprio Rorschach não mencionou a projeção na sua monografia sobre o instrumento. Isso não quer dizer que a projeção não se manifeste em algumas respostas ao teste. Exner veio mostrar que a projeção não é inevitável, mas também não é essencial ao Rorschach.</p> <p>A interpretação dos dados faz-se agrupando-os em módulos, referentes a sete componentes do funcionamento da personalidade, que propiciam a interpretação:</p> <p>· Módulo: <b><i>processamento da informação</i></b>, relativo a como as pessoas dirigem sua atenção ao mundo.</p> <p>· Módulo: <b><i>mediação cognitiva</i></b>, que envolve o modo como as pessoas percebem os objetos de sua atenção.</p> <p>· Módulo: <b><i>ideação</i></b>, que consiste no modo como as pessoas pensam sobre o que percebem.</p> <p>· Módulo: <b><i>controle e tolerância ao estresse</i></b>, associado aos recursos adaptativos de que as pessoas dispõem para lidar com as demandas e gerenciamento do estresse.</p> <p>· Módulo: <b><i>recursos afetivos</i></b>, que compreende o modo como as pessoas lidam com as situações emocionais e como vivenciam e expressam os afetos.</p> <p>· Módulo: <b><i>autopercepção</i></b>, associado a como as pessoas percebem a si mesmas.</p> <p>· Módulo: <b><i>percepção interpessoal</i></b>, que investiga como as pessoas percebem os outros e se relacionam com eles.</p> <p>Pelo Sistema Compreensivo de Exner tratar de, por exemplo, processamento da informação numa interpretação de Rorschach e partir da suposição que há uma diferença na percepção de indivíduos segundo o transtorno mental que apresentam, é notório que uma compreensão para além da psicodinâmica é clara e possível. Nada seria mais ‘cognitivo’.</p>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-30094621364304035022009-11-18T23:39:00.003-02:002009-11-18T23:51:49.747-02:00Você ganharia sendo mais assertivo<p>Assertividade é uma palavra que quase todos os meus pacientes ouviram ou ouvirão. De fato, é um estilo de pensar e comportar-se que previne problemas nas relações sociais e desgastes emocionais. Quando uma pessoa não é assertiva, tem atitudes agressivas ou passivas frente às demandas dos outros e isso desencadeia transtornos de várias ordens. </p> <p>Você já teve dificuldade para dizer não? Concorda com tudo para não arrumar confusão? Não desiste até que concordem com você? Precisa gritar para ser ouvido? Se sim, você economizaria no desgaste se fosse mais assertivo.</p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCANyf2aS5yaCw4Kf3lrH906CanjC1d4WQQQyaCSgPCVempuXKU3vXhJ6gApfQEyfCRD3iPsblGCqgeT6V2KVHxc0QMyKoRMjSKfdQO1nP5IR6V0LHWd8ZGR2mWt1J6hJlkhhUeXbPGsuO/s1600/assertividade.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 218px; height: 220px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCANyf2aS5yaCw4Kf3lrH906CanjC1d4WQQQyaCSgPCVempuXKU3vXhJ6gApfQEyfCRD3iPsblGCqgeT6V2KVHxc0QMyKoRMjSKfdQO1nP5IR6V0LHWd8ZGR2mWt1J6hJlkhhUeXbPGsuO/s320/assertividade.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405625310032225378" /></a> <p>É algo que vem pelo treino nas situações cotidianas. Ser assertivo é o meio do caminho no contínuo da passividade-agressividade. Decide-se por ser assertivo no lugar de continuar sendo reativo.  Trata-se de uma comunicação clara e sem rodeios, mas não significa falar tudo o que vem à cabeça. O diálogo é valorizado e priorizado em todo o tempo. É considerar que o outro tem seu direito apesar de você estar reivindicando o seu. Entretanto, ser asssertivo não garante que os outros ajam de acordo com nossa vontade. Isso é manipulação e não assertividade.</p> <p>Como disse Vera Martins em seu livro: Seja assertivo!</p> <p><em>“Pessoas que agem de forma madura, canalizam as emoções e sentimentos para resultados positivos e produtivos. Esse equilíbrio equivale a um bom senso no uso da racionalidade para administrar as emoções. Uma pessoa assertiva vence pela influência, atenção e negociação, oferecendo ao outro a opção pela cooperação. Não oferece retaliações e estimula a comunicação de mão dupla.” </em></p>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-67817914788596181392009-10-20T22:54:00.004-02:002009-10-20T23:07:15.454-02:00Para largar o cigarro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsLsXMDr8fNI0X_YPYHEMqNZ9O8EcauRVbqDWhxkJyNopGO823uefOAUjrn-4Vvy7IIduqV5UABQOwMISChVqdaQ7Q11A8asy1QskBUNxxSm9iI4PZnja6X_-qaGxubTRxzB1UOWAFOvox/s1600-h/kimbas.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 106px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsLsXMDr8fNI0X_YPYHEMqNZ9O8EcauRVbqDWhxkJyNopGO823uefOAUjrn-4Vvy7IIduqV5UABQOwMISChVqdaQ7Q11A8asy1QskBUNxxSm9iI4PZnja6X_-qaGxubTRxzB1UOWAFOvox/s200/kimbas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394853548206239826" /></a><br />Aprenda a largar o cigarro de uma vez: <a href="http://migre.me/9wUc">http://migre.me/9wUc</a><br />Lá eles citam: <br /><br />PEÇA AJUDA<br /><br />Nem sempre força de vontade é o suficiente para largar o fumo. Procure um médico. Ele pode indicar medicamentos e grupos de terapia cognitiva. Os remédios diminuem a ansiedade e o prazer causado pela nicotina.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-38598968025819389102009-10-19T22:18:00.008-02:002009-10-19T22:56:20.792-02:00Nosso cérebro admirável - curiosidades<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Zy093GBx1WS2FMxKnhqtp9hOsobkVSzpMps0nTa8riVKvTzqhAePbAWSP5IacViZOT_0jSArgnz2K5Pr5hdADOS0UagGHgAwpaufPTvO1iJS9YJEvENkawNyCz1C43GdhDavcxUO3Of7/s1600-h/terapia.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 168px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Zy093GBx1WS2FMxKnhqtp9hOsobkVSzpMps0nTa8riVKvTzqhAePbAWSP5IacViZOT_0jSArgnz2K5Pr5hdADOS0UagGHgAwpaufPTvO1iJS9YJEvENkawNyCz1C43GdhDavcxUO3Of7/s200/terapia.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394478189432736354" /></a> Lendo uma revista, achei um artigo muito interessante sobre o cérebro. Nada tão novo assim. As analogias foram legais. Esse órgão está me interessando cada vez mais e segue parte do texto:<br /><span style="font-style:italic;">De todos os órgãos vitais, o cérebro é o mais exagerado. Ele é três vezes maior, em proporção à massa do corpo, do que o cérebro dos primatas. Utiliza 20% da energia do corpo quando em repouso e seu tamanho torna difícil e perigoso o momento do parto. Tem volume pouco superior a um litro. Apresenta a superfície enrugada como uma esponja e a consistência de um pudim. É suficiente compacto para não se desmanchar dentro da caixa do crânio, mas mole o bastante para ser furado com um biscoito.<br />Em qualquer momento da vida do indivíduo, boa parte dos circuitos de seu cérebro mostra-se única e pessoal, pois é reflexo de sua história particular fruto de ambientes físicos, culturais e sociais nos quais ele viveu.</span><br />E a consciência? A alma? onde se localiza? Não se pode separar a mente do cérebro. Acredita-se que se deve ao funcionamento do todo e não de partes.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLPFc2DaUP6X2UF9X4ZpJHG7FUYk20QDB8BbxvDWh0aayJ0m_D3A83xXjwpp38QRqWqpiEIHX17ZRuCFAlB_tzv4tKKhPcKVYTjteBfH5BogflNI6pAwWcGJiMLfuUyPxD-s4DhYzpsbSF/s1600-h/788237288_3bb8c89f50_o.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLPFc2DaUP6X2UF9X4ZpJHG7FUYk20QDB8BbxvDWh0aayJ0m_D3A83xXjwpp38QRqWqpiEIHX17ZRuCFAlB_tzv4tKKhPcKVYTjteBfH5BogflNI6pAwWcGJiMLfuUyPxD-s4DhYzpsbSF/s200/788237288_3bb8c89f50_o.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394478583829362882" /></a><br />(extraído e adaptado da revista Planeta de dezembro de 2008)Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-23296136762193043712009-10-15T12:19:00.003-03:002009-10-19T23:00:23.859-02:00Action Day – Mudanças Climáticas e o estresse<p>Hoje, em todo o mundo, blogs estão engajados para falar sobre mudanças climáticas. Resolvi aceitar o desafio de escrever, dentro da proposta deste blog, algo sobre o assunto. </p> <p>As atuais constatações sobre a mudança no clima geram estresse e ansiedade nos habitantes do planeta. Essas mudanças, qualificadas como perigosas e ruins, são resultado de atitudes. E nossas atitudes são construídas com base naquilo que pensamos e interpretamos da nossa realidade. Se pensarmos que não há problema em desmatar áreas, traficar animais silvestres, consumir mais e mais petróleo, etc., continuaremos (enquanto humanidade) com esse mesmo comportamento e teremos na contrapartida vários “males naturais”. Nos tornamos egoístas com gerações futuras, além de acreditar de forma ilusória que nem mesmo estaremos aqui, vivos, quando a coisa ficar realmente feia. Atitudes tomadas à despeito das consequências e sem empatia nenhuma com outras formas de vida da Terra nos colocam num patamar de sociedade perversa, psicopática de certa forma. </p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL7uWH-hIsg4Pw8ps8fu6Z5FBJcRNm849tHkuv-QNwkUXCfZkkEGWxmbQsvH9dleOuTLLI4S4srV9hTLUSzD1pimECaHrJyPdqUGW4Uf02yzhShzZF8-YypbwAdKosBFYkE2ehgEoyDxzR/s1600-h/idea+natural.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 136px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL7uWH-hIsg4Pw8ps8fu6Z5FBJcRNm849tHkuv-QNwkUXCfZkkEGWxmbQsvH9dleOuTLLI4S4srV9hTLUSzD1pimECaHrJyPdqUGW4Uf02yzhShzZF8-YypbwAdKosBFYkE2ehgEoyDxzR/s200/idea+natural.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392848954198433858" /></a> <p>Novas crenças a favor da natureza podem deixar de serem utópicas. Viram realidade numa prática construída à cada dia de pequenos gestos que todos estamos cansados de ouvir. Solução: refletir para atuarmos de forma mais sustentável e muitas vezes fazer algo sem esperar que todos façam também.</p>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-62619489823155264082009-10-12T17:52:00.003-03:002009-10-13T11:15:08.533-03:00Pensamentos e perfomance esportiva<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtymxa41RSBhkp2fJv-PBcWenRzshyPEjBvGBHYrHxA9PdmDT9l05UzGdlOXuBEgDY08gTME1QBiHlDLlMxcGU3Tds5RbzWnW0IEDE_S9flhfMbHUWO5a0R-BX-JEJ5bNftBL-klFrRcby/s1600-h/cielo2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtymxa41RSBhkp2fJv-PBcWenRzshyPEjBvGBHYrHxA9PdmDT9l05UzGdlOXuBEgDY08gTME1QBiHlDLlMxcGU3Tds5RbzWnW0IEDE_S9flhfMbHUWO5a0R-BX-JEJ5bNftBL-klFrRcby/s200/cielo2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391819612657659346" /></a><br /><p>Ao assistir um programa de televisão que falava da rotina de treinos de Cesar Cielo, fenômeno do esporte nacional, achei interessante a ênfase que seu treinador Brett Hawke dá à preparação psicológica dos seus atletas. Hawke acredita que, quando era competidor velocista, o que o fez perder nas competições foi a tensão no dia de provas importantes. É claro que o treino físico e o lugar de excelência para os treinos faz a diferença. Mas, depois de haverem treinado muito fisicamente, há uma complementação mental durante os treinos onde, por exemplo, é criado uma atmosfera de competição diária, o que acostuma o atleta à tensão do dia da prova. O treinador diz que “os atletas precisam ter uma cabeça boa para ganhar. Nos campeonatos vão ser massacrados e precisam lidar com isso”. Estabelece com os atletas novas metas para que fiquem sempre estimulados, fazendo com que seu índice alvo seja sua referência, superando as próprias marcas sem se preocupar com comparações. Hawke reconhece que Cielo evoluiu desde que chegou aos Estados Unidos, em 2006. "Ele cresceu fisicamente, amadureceu e mentalmente está muito forte. Ele acredita em si mesmo”. <br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirI-p__y9ifCbsD0mN2jJq1JFKQZxC-1mE3ixRkpcpm0j5OTycgCUsqmhtEaOtdz0YWPqPXueaQJP-q7c8nuIRK9Adoo1yruUPtM1R7w1OtH900S5VPKY6iazE-B7C2kcEQXhnJOYvTWKW/s1600-h/gin%C3%A1stica+feminina.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirI-p__y9ifCbsD0mN2jJq1JFKQZxC-1mE3ixRkpcpm0j5OTycgCUsqmhtEaOtdz0YWPqPXueaQJP-q7c8nuIRK9Adoo1yruUPtM1R7w1OtH900S5VPKY6iazE-B7C2kcEQXhnJOYvTWKW/s320/gin%C3%A1stica+feminina.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392087645295491890" /></a><br /></p> <p>Tão diferente foi o impacto de ver a equipe feminina de ginática olímpica aos prantos e à deriva nos seus desesperos. Até quando ficarão sem essa preparação?</p>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-45881814531641407022009-10-02T13:31:00.002-03:002009-10-02T13:36:19.147-03:00Terapia ajuda a emagrecer?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnqqo69M09OV8ilo7FgVIyZAoCfo6Id8KcmLiHnA3P3b0lYH1lulBvv_gTB5pHQFb5hc7C3oir479YwvfbqSzKoMPt_ULSyHvZE919R4JSAeU1b3vl5nmadqNgQcrsqab33U4wPJCHJK15/s1600-h/PENSAMENTO.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 242px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnqqo69M09OV8ilo7FgVIyZAoCfo6Id8KcmLiHnA3P3b0lYH1lulBvv_gTB5pHQFb5hc7C3oir479YwvfbqSzKoMPt_ULSyHvZE919R4JSAeU1b3vl5nmadqNgQcrsqab33U4wPJCHJK15/s320/PENSAMENTO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388042174599793682" /></a><br /><p>Não se deixe enganar pelo título do livro que parece algo do tipo auto-ajuda. O livro Pense Magro, da autora e psicóloga Judith Beck, mostra como complementar a rotina de dietas e exercícios usando o pensamento a favor da meta de emagrecimento. Muitas pessoas com sobrepeso sabem que apesar da ótima dieta e de uma prescrição de treinos físicos sob medida, acabam abandonando a meta devido a pensamentos sabotadores do tipo: “Só mais esse brigadeiro”, “Depois de tudo que passei, eu mereço comer o quanto quiser”, “Não é justo que não possa comer isso”, etc. </p> <p>J. Beck diz: “Com uma programação mental adequada, qualquer dieta razoável dá certo”. E não se trata de repetir diante do espelho o pensamento certo. Não é, como no livro O Segredo. O universo não vai te fazer magro de forma inerte. É pelo uso de técnicas cognitivas e comportamentais que há a mudança de crenças sobre a alimentação e, então, o alcance de uma forma física mais favorável torna-se possível. O programa que consta no livro estabelece seis semanas de transformação dos padrões de pensamento que ajudarão o indivíduo a emagrecer.</p> <p>Judith mantém a dez anos o mesmo peso e tenho vários amigos que, ao aderir à Dieta Beck, apresentam uma redução no sobrepeso que é notável.</p>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-365400622144918582009-09-10T11:29:00.003-03:002009-10-02T13:37:45.046-03:00Decisões Influenciadas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOS6NHWXXWUAUq0310NPlhXJsmzaz9Dyr50Dm-ZfxMoKnV6l6CxZBZ4RPaW8zqJHTFTwnNCHqu9aJJxGUlpYvSDvfh3eYEK7e3M2wkuQCqkKi2t4Vty37WXdhREGDhfCyQYaXob9tJKixj/s1600-h/TC.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOS6NHWXXWUAUq0310NPlhXJsmzaz9Dyr50Dm-ZfxMoKnV6l6CxZBZ4RPaW8zqJHTFTwnNCHqu9aJJxGUlpYvSDvfh3eYEK7e3M2wkuQCqkKi2t4Vty37WXdhREGDhfCyQYaXob9tJKixj/s200/TC.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388042702914708418" /></a><br /><p>Dan Ariely é professor de economia comportamental da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Autor de Previsivelmente Irracional, Ariely diz que as decisões que tomamos - mesmo as mais milimetricamente calculadas - são contaminadas por sentimentos ou influências que nem mesmo percebemos. E que estragam o trabalho da razão.</p> <p><strong>[Superinteressante] A que conclusão você chegou com os estudos?</strong> <br />[Ariely] Descobri que, sem perceber, deixamos de usar a razão frequentemente. Isso acontece porque nossas decisões são guiadas por fatores que passam despercebidos pelo cérebro quando calculamos nosso próximo passo. É possível estimular as pessoas a ver a realidade de um jeito distorcido - e elas acharão que estão vendo tudo da forma mais lógica possível.</p> <br /><br />(extraído e adaptado da revista Superinteressante edição 269)Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-56141020189064432962009-09-06T13:16:00.005-03:002009-09-06T13:46:40.020-03:00Terapia Cognitiva versus medicação para depressãoDeRubeis et al. apresentam um interessante <a href="http://www.nature.com/nrn/journal/v9/n10/abs/nrn2345.html">artigo</a> na Nature Reviews Neuroscience sobre os resultados do tratamento para depressão e os mecanismos neurais envolvidos nesses tratamentos. O resumo é o que se segue:<br /><br />Estudos têm demonstrado que a terapia cognitiva é tão eficaz quanto medicamentos antidepressivos no tratamento da depressão e, a terapia cognitiva parece reduzir o risco de recaída, mesmo após sua interrupção. A terapia cognitiva e medicação antidepressiva provavelmente envolvem alguns mecanismos neurais similares, bem como há mecanismos envolvidos que são distintos para cada tratamento.<br /><br /> <br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv7-ABTLaRzD0v57XIl5tD4ZSqosI76SeQ0kfz2buP7KQPfKCCdNd0vYsZKegDA6sgj2Yr4H70B2mQw6VxUPLPm3gEFHlEzXHAvbpgjzBKsEGpuTR08_5UJcsPS-ELDvlXBtMfl78-RGY4/s1600-h/Rubeis1.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 278px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv7-ABTLaRzD0v57XIl5tD4ZSqosI76SeQ0kfz2buP7KQPfKCCdNd0vYsZKegDA6sgj2Yr4H70B2mQw6VxUPLPm3gEFHlEzXHAvbpgjzBKsEGpuTR08_5UJcsPS-ELDvlXBtMfl78-RGY4/s320/Rubeis1.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378390439252941634" /></a>A terapia cognitiva e medicação antidepressiva têm efeitos comparáveis. Este gráfico mostra a resposta de pacientes que tiveram depressão de moderada a grave à terapia cognitiva (TC), à medicação antidepressiva (ADM) ou placebo. Os pacientes que foram designados para ADM ou TC mostraram uma taxa de resposta significativamente maior após 8 semanas de tratamento do que aqueles que foram designados para o placebo. Após 16 semanas de tratamento as taxas de resposta da ADM e CT foram quase idênticas.<br /><br /> <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitHEG99Wt6JnfROUAtSs069tUOagqg5dz8v-j34WgRccUQR39FEqiOFbZwh5Eg-AdivjFaRTQIOw0Z7JruuKYy9Haxa1BEUv53vd4vHxmXjeJ8pPEu9uW6jTHOg4xhd7vsDEvFuxCE58fm/s1600-h/Rubeis2.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitHEG99Wt6JnfROUAtSs069tUOagqg5dz8v-j34WgRccUQR39FEqiOFbZwh5Eg-AdivjFaRTQIOw0Z7JruuKYy9Haxa1BEUv53vd4vHxmXjeJ8pPEu9uW6jTHOg4xhd7vsDEvFuxCE58fm/s320/Rubeis2.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378390442532217218" /></a> Neste outro gráfico, entende-se que o tratamento prévio com Terapia Cognitiva protege os pacientes contra a recaída da depressão, efeito garantido somente com a prestação continuada de medicação antidepressiva, e ausente quando a ADM foi posteriormente suspensa. Nota-se que o grupo de pacientes ao qual foi dado ADM no ano de continuação, perdeu um número de pacientes que não aderiram ao regime medicamentoso. <br /><br />(Traduzido e adaptado do site mindblog.dericbownds.net)Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-71483606229012005232009-08-01T18:19:00.002-03:002009-09-06T13:39:39.120-03:00Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLEoWrLmQJmZiZYX4yGNNa9Qw8iq5LUMl-d2veKOmF5slM1DE7pGPBCPKYrhRgaWX0pDi9b-LExriEokzCfKxO76CNVhZ59zHJpZJK6nbxZPbY_JQrHV17xDcm6QZ30zwr-t8CkPtZT7VJ/s1600-h/rc.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 196px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLEoWrLmQJmZiZYX4yGNNa9Qw8iq5LUMl-d2veKOmF5slM1DE7pGPBCPKYrhRgaWX0pDi9b-LExriEokzCfKxO76CNVhZ59zHJpZJK6nbxZPbY_JQrHV17xDcm6QZ30zwr-t8CkPtZT7VJ/s320/rc.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378394959074426226" /></a><br />O cantor Roberto Carlos soube que sofria de Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Ele disse: "A princípio pensei que pudesse me curar sozinho. Tentei fazê-lo com a ajuda de um livro que fala do assunto. Mas logo vi que o Transtorno Obsessivo-Compulsivo é algo muito mais sério do que em geral se imagina”. No palco, como afirma páginas de fãs na internet, ele demonstra estar mais relaxado e feliz. Voltou a cantar músicas que havia retirado do repertório como “maldade” e “mentira” por achar que eram tabus. Desde quando fez tratamento com psicoterapia cognitivo-comportamental, seus progressos se tornaram notáveis.<br /><br /><a href="http://veja.abril.uol.com.br/031104/p_090a.html">Veja a reportagem completa da revista Veja aqui</a><br /><br /><span style="font-weight:bold;">O que é Transtorno Obsessivo-Compulsivo?</span><br />O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um dos mais frequentes transtornos psiquiátricos que atingem a população em geral. É caracterizado pela presença de Obsessões e/ou Compulsões. As Obsessões são pensamentos, imagens, ou impulsos desagradáveis e aparentemente sem sentido que surgem de maneira repetitiva e involuntária. As tentativas de rejeitá-los são na maioria dos casos sem sucesso.<br />Já as Compulsões são comportamentos repetitivos, ritualizados que tem por objetivo aliviar a ansiedade resultante de uma obsessão. As opções de tratamento são através de medicamentos e/ou psicoterapia cognitiva.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-21388312149877743382009-03-13T20:59:00.004-03:002009-09-06T13:27:11.094-03:00O que é Terapia Cognitiva?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2PlCce9mqUJJnldk5s_qSmtPz51m_pzAdHzdWrGOQehBWINfy1Q0o9PWtunOX80h7UQsHK9qenKu2cX_tsrki2rlilkxK4Re7EUgqMl6U657cuQfBAARcGGs2I61EssS37wxCQRj000Fm/s1600-h/pract027.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 201px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2PlCce9mqUJJnldk5s_qSmtPz51m_pzAdHzdWrGOQehBWINfy1Q0o9PWtunOX80h7UQsHK9qenKu2cX_tsrki2rlilkxK4Re7EUgqMl6U657cuQfBAARcGGs2I61EssS37wxCQRj000Fm/s320/pract027.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378391687567425378" /></a><br />É um sistema de psicoterapia cientificamente fundamentado, proposto por Aaron Beck. Seu princípio básico é de que as <span style="font-weight:bold;">cognições</span>, ou pensamentos de um indivíduo, sobre si, o mundo e o futuro determinam suas Emoções. Não é "terapia comportamental". Esta abordagem atua sobre as cognições, daí a denominação de Terapia Cognitiva, a fim de produzir mudanças na forma de pensar e no sistema de crenças de indivíduos, promovendo, desta forma, mudanças nas emoções e comportamentos que as acompanham. Características que a distinguem de outras abordagens psicoterápicas são o tempo curto e limitado e a eficácia comprovada através de estudos controlados em várias áreas de transtornos psicológicos.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-28949244762495444742009-02-24T10:47:00.000-03:002009-02-24T10:50:16.919-03:00Todo mundo precisa de terapia?Não necessariamente. Psicoterapia é um recurso utilizado quando o mal-estar e o sofrimento psicológico se apresentam e a pessoa esgotou seus recursos pessoais para lidar sozinha com seus problemas. Terapia não é coisa de rico, apesar de haver muita gente com essa crença. Não é só pra louco, gente fraca e complicados. Entretanto, todos os que procurarem por psicoterapia poderão aumentar sua auto-estima, seu autoconhecimento e poderão vir a romper com padrões pessoais prejudiciais.Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4768213226571720715.post-22844056282008099762009-01-31T17:45:00.006-02:002009-08-03T22:49:49.875-03:00Primeiro PostEsse será um espaço para eventuais reflexões sobre o vasto campo da psicoterapia e de como suas questões estão inseridas no dia-a-dia do <span style="font-style: italic;">ser </span>humano. Sou um psicólogo formado pela Universidade de Brasília, com pós-graduação em Saúde Mental e estou me especializando em Terapia Cognitiva. Mas para além de qualquer formação está a capacidade de pensar sobre o que me cerca com curiosidade e de ter a humanidade como algo que me instiga a querer saber e entender mais para poder contribuir socialmente, mesmo que, às vezes, com uma só pessoa no trabalho psicoterapêutico.<br /><br /><div style="text-align: center;">Carlos Eduardo da S. Portela<br />CRP: 01/11349<br /></div>Carlos psicologohttp://www.blogger.com/profile/12646399664401653323noreply@blogger.com0