DeRubeis et al. apresentam um interessante artigo na Nature Reviews Neuroscience sobre os resultados do tratamento para depressão e os mecanismos neurais envolvidos nesses tratamentos. O resumo é o que se segue:
Estudos têm demonstrado que a terapia cognitiva é tão eficaz quanto medicamentos antidepressivos no tratamento da depressão e, a terapia cognitiva parece reduzir o risco de recaída, mesmo após sua interrupção. A terapia cognitiva e medicação antidepressiva provavelmente envolvem alguns mecanismos neurais similares, bem como há mecanismos envolvidos que são distintos para cada tratamento.
A terapia cognitiva e medicação antidepressiva têm efeitos comparáveis. Este gráfico mostra a resposta de pacientes que tiveram depressão de moderada a grave à terapia cognitiva (TC), à medicação antidepressiva (ADM) ou placebo. Os pacientes que foram designados para ADM ou TC mostraram uma taxa de resposta significativamente maior após 8 semanas de tratamento do que aqueles que foram designados para o placebo. Após 16 semanas de tratamento as taxas de resposta da ADM e CT foram quase idênticas.
Neste outro gráfico, entende-se que o tratamento prévio com Terapia Cognitiva protege os pacientes contra a recaída da depressão, efeito garantido somente com a prestação continuada de medicação antidepressiva, e ausente quando a ADM foi posteriormente suspensa. Nota-se que o grupo de pacientes ao qual foi dado ADM no ano de continuação, perdeu um número de pacientes que não aderiram ao regime medicamentoso.
(Traduzido e adaptado do site mindblog.dericbownds.net)
domingo, 6 de setembro de 2009
Terapia Cognitiva versus medicação para depressão
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