sábado, 29 de maio de 2010

Animação sobre as fases do luto

Pra quem ainda não viu... Baseia-se na teoria de Kübler-Ross sobre as fases do luto: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação. Enjoy!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dissonância Cognitiva e psicoterapia

Tendo em vista os pressupostos de cada abordagem psicoterápica, o psicoterapeuta buscará auxiliar o paciente a superar suas dificuldades. Um dos objetivos implícitos de um terapeuta, principalmente da abordagem da cognitiva, é gerar uma dissonância cognitiva. Você sabe o que é isso?

Já sabemos que não é o que acontece conosco que é o problema, mas como interpretamos o que nos acontece é que vai influenciar nossas emoções e, enfim, se tornar ou não o problema. As pessoas podem estar “emperradas” por ver as situações sempre da mesma forma distorcida. O que fazer então?

O termo dissonância cognitiva surgiu pelos estudos de um psicólogo chamado Leon Festinger que se propôs a investigar o motivo pelo qual algumas pessoas não desistiam de suas crenças em profecias fatalistas mesmo diante do não cumprimento delas e que, depois da falha, ainda se agarravam mais a elas. Ele concluiu que temos uma tendência a diminuir o desconforto criado por duas cognições conflitantes.

Em terapia, chegamos a um ponto onde desejamos fortalecer crenças ou desconstruí-las pela reflexão da validade dos pensamentos, criando uma dissonância cognitiva ao ativar uma crença mais realista e que provavelmente entrará em conflito com a crença disfuncional. Essa tensão psíquica criada é favorável, pois insere um elemento que tornará a crença prejudicial em algo incompatível com outra mais adaptativa. Em resumo, muitas vezes precisamos chegar a uma crença conflitante com antigas formas de pensar para que algo mude no nosso modo de enxergar o que nos acontece.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) em adultos

Por admitir recentemente, para psicoterapia, uma demanda expressiva de pacientes adultos com TDAH, me inspiro a essa reflexão que segue.

Na modernidade, as pessoas estão mais atentas ao seu funcionamento tanto corporal quanto psíquico. Buscamos qualidade de vida em nosso dia-a-dia. E muitos indivíduos se vêem prejudicados no seu cotidiano e acreditam que seja devido a transtornos das mais variadas ordens. O TDAH, que pode ter passado despercebido durante toda a história da humanidade, e mesmo durante a infância, agora força as abordagens terapêuticas (não somente as farmacoterápicas) a darem conta dessa demanda.

Trata-se de um transtorno neurobiológico, hoje em dia muito associado às crianças, mas que pode ser diagnosticado de forma confiável em adultos (Safren et al, 2008). O DSM-IV apresenta os sintomas divididos em sintomas de desatenção e de hiperatividade/impulsividade.

Dificuldade de manter a atenção às tarefas, inquietude e procrastinação (adiamento das tarefas) são algumas queixas recorrentes de pessoas com TDAH. Contudo, vale afirmar que muitos de nós, senão todos, em algum momento da vida sofremos com tais sintomas, não é mesmo? Por isso, antes de mais nada é preciso um bom diagnóstico feito por profissionais. E é possível que o paciente seja muito beneficiado pela medicação prescrita.

Na questão do tratamento é preciso estar atento a pensamentos e crenças que aumentam o desconforto com o TDAH e ativam emoções como tristeza, raiva, ansiedade, culpa e vergonha. Portanto, os prejuízos causados pela neurobiologia do paciente podem ser atenuados com uma terapia cognitiva dirigida aos focos de problema na questão de como o indivíduo lida com planejamento, procrastinação, distração e regulação das emoções.

domingo, 14 de março de 2010

Seja ético!

Todos nós gostamos dessa palavra: ética. Aqui em Brasília, então… Mas gostaria de pensar numa forma de ética aplicada à profissão e ao cotidiano. A ética anda lado a lado com a profissão do psicólogo desde sempre (pelo menos é o esperado). Por sabermos do que há de mais íntimo e, com efeito, para também resguardar nossa boa prática é que precisamos nos desenvolver nesse campo. Não se trata só do sigilo. Mas a ética deveria estar conosco em todas as nossas atitudes em contexto social.

Meu professor, quando orientava seu grupo de supervisão clinica na universidade, disse: “Habilidade clínica se adquire, mas o posicionamento ético é uma disposição e, ou se tem ou não tem esse posicionamento”. É algo que vem antes da nossa formação profissional.
Vejo esses psicólogos que ajudam candidatos a concurso público fazendo cursos (realmente inúteis) de como passar nos exames psicotécnicos e penso: “prejudicam a si, aos outros profissionais da categoria e ao candidato”.

A hipocrisia é terrível. Olhamos esse tipo de pessoas e os políticos com suas ações cheias de incoerências desprezíveis (e porque não dizer ‘doentes’) e muitas vezes desejamos suas cabeças para fazer justiça. Porém, na nossa vida, e falando como sociedade, quebramos segredos confiados a nós (não só quem fez psicologia), burlamos pequenas regras, fazemos corpo mole no trabalho e somos remunerados para isso, etc. “Se é bom para mim e para minha família, então eu faço”. Olha aqui uma crença de permissão para delitos tão comum muitas vezes a nós e a quem nós desprezamos. Será que somos tão melhores do que eles?

Seremos pisados pelos homens por nossas atitudes hipócritas e não éticas. Por isso cuidado. Psicólogo ou não.

Vale a pena ser ético, quando, apesar das forças da corrupção que nos assola no dia a dia e nos faz prejudicar os outros e a nós mesmos com nossa conduta, podemos nos desenvolver e nos livrar da hipocrisia. É uma atitude, concorda comigo?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ilusão de ótica ou cores diferentes?

Vídeo interessante que afirma que nossa realidade depende da nossa visão da mesma. Repare quando o lápis é colocado na linha divisória dos tons de azul.