domingo, 14 de março de 2010

Seja ético!

Todos nós gostamos dessa palavra: ética. Aqui em Brasília, então… Mas gostaria de pensar numa forma de ética aplicada à profissão e ao cotidiano. A ética anda lado a lado com a profissão do psicólogo desde sempre (pelo menos é o esperado). Por sabermos do que há de mais íntimo e, com efeito, para também resguardar nossa boa prática é que precisamos nos desenvolver nesse campo. Não se trata só do sigilo. Mas a ética deveria estar conosco em todas as nossas atitudes em contexto social.

Meu professor, quando orientava seu grupo de supervisão clinica na universidade, disse: “Habilidade clínica se adquire, mas o posicionamento ético é uma disposição e, ou se tem ou não tem esse posicionamento”. É algo que vem antes da nossa formação profissional.
Vejo esses psicólogos que ajudam candidatos a concurso público fazendo cursos (realmente inúteis) de como passar nos exames psicotécnicos e penso: “prejudicam a si, aos outros profissionais da categoria e ao candidato”.

A hipocrisia é terrível. Olhamos esse tipo de pessoas e os políticos com suas ações cheias de incoerências desprezíveis (e porque não dizer ‘doentes’) e muitas vezes desejamos suas cabeças para fazer justiça. Porém, na nossa vida, e falando como sociedade, quebramos segredos confiados a nós (não só quem fez psicologia), burlamos pequenas regras, fazemos corpo mole no trabalho e somos remunerados para isso, etc. “Se é bom para mim e para minha família, então eu faço”. Olha aqui uma crença de permissão para delitos tão comum muitas vezes a nós e a quem nós desprezamos. Será que somos tão melhores do que eles?

Seremos pisados pelos homens por nossas atitudes hipócritas e não éticas. Por isso cuidado. Psicólogo ou não.

Vale a pena ser ético, quando, apesar das forças da corrupção que nos assola no dia a dia e nos faz prejudicar os outros e a nós mesmos com nossa conduta, podemos nos desenvolver e nos livrar da hipocrisia. É uma atitude, concorda comigo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário