sexta-feira, 8 de maio de 2015

Supervisão Clínica em Terapia Cognitivo-Comportamental

A supervisão em psicoterapia é uma modalidade de aprendizagem que tem por objetivo não somente orientar em um caso clínico, mas desenvolver competências e habilidades técnicas que favoreçam a eficiência do psicoterapeuta.

A supervisão em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) busca incrementar a capacidade reflexiva da prática do terapeuta supervisionado através de um modelo que se assemelha à estrutura na qual já está habituado em TCC com seus pacientes. Nesse modelo há o foco no que o psicoterapeuta cognitivo precisa adquirir para desenvolver-se e em como lidar melhor com suas inseguranças  e cognições que possam estar interferindo no processo psicoterápico.

DESEJA FAZER SUPERVISÃO EM TCC?

Entre em contato para maiores informações sobre frequência, horários e valores: carlos@cognitivocursos.com

Local: SEPS 714/914 - Bloco D – Edifício Sabin – Sala 425/426
Horário: à combinar

Currículo do Supervisor – Carlos Eduardo Portela (CRP 01/11349)
Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília - UnB e pós-graduação em Saúde Mental pela Fiocruz. Mestre em Psicologia Clínica pela UnB. Especialista em Terapia Cognitiva pelo Instituto de Terapia Cognitiva – ITC e Proficiente em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo CTC Veda. Fez treinamento do Beck Institute com o Dr. A. Beck e Judith Beck sobre depressão e suicídio no ano de 2014. Terapeuta Cognitivo certificado pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Atua como psicólogo na Clínica Perspectiva e na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Professor, Coordenador pedagógico e Supervisor Clínico em Terapia Cognitivo-comportamental pelo Centro de Terapia Cognitiva Veda. Docente nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Terapia Cognitivo-comportamental na Faculdade Paulista de Serviço social de São Caetano do Sul - FAPSS. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crenças ativas no uso de medicação (Placebo)

Compartilho com vocês um vídeo muito bom. Vale a pena ver.

terça-feira, 12 de abril de 2011

De quem é a culpa?


Estava esperando obter mais dados para formular algo a acrescentar à discussão sobre o assassinato ocorrido na quinta-feira 7 de abril de 2011, na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio.

Eu, particularmente, acredito que vale a pena o ato de falar sobre o assunto tantas vezes quanto forem necessárias, mas com objetivos mais válidos do que apenas alimentar os famintos de tragédias. Talvez falando sobre, refletindo, digerindo (tentando pelo menos), possamos atribuir novos significados, propor novas estratégias, integrar mais informações e diminuir a angústia.

É esperado que grande parte da população fique desesperada para entender os motivos que levam a uma desgraça dessa proporção. Primeiramente, vimos que as autoridades governamentais desejavam identificar o “psicopata” e seu perfil, e para o espanto de todos, apresentou-se um jovem com transtornos próprios da psicose que foi capaz de tamanha atrocidade. Ainda assim, culpam desesperadamente as religiões, o armamento civil, a segurança nas escolas... “Alguém deve ter culpa”. “Alguém devia ter previsto ou feito algo”.

Por desconhecimento, negação, ignorância, etc., não é feita uma verdadeira discussão sobre um fator muito importante no ocorrido. O assunto principal nessa tragédia foi a questão da SAÚDE MENTAL do assassino. A pergunta a ser feita é: “Como podemos prevenir agravos decorrentes de transtornos mentais?” Sei que a resposta é complexa. Mas o que poderia ser feito se a rede pública de saúde é a completa derrota social e se não há um verdadeiro interesse público nem privado no cuidado dos indivíduos com sofrimento psíquico grave? Realmente espero que não haja uma satanização do indivíduo com transtorno mental.

É incoerente como negam e se esquivam de uma reforma psiquiátrica verdadeira, onde as pessoas com os mesmos distúrbios de Wellington possam ser assistidas, amparadas e muitas vezes contidas em seu sofrimento psíquico. Essa problemática, pelo visto, ficará ainda invisível.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O website da Clínica Perspectiva está na rede!

Para oferecer um serviço de psicoterapia em Brasília, nos moldes da Terapia Cognitiva (bem como em outras abordagens também), colocamos na internet nossa divulgação. Visite-nos clicando aqui.

sábado, 29 de maio de 2010

Animação sobre as fases do luto

Pra quem ainda não viu... Baseia-se na teoria de Kübler-Ross sobre as fases do luto: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação. Enjoy!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dissonância Cognitiva e psicoterapia

Tendo em vista os pressupostos de cada abordagem psicoterápica, o psicoterapeuta buscará auxiliar o paciente a superar suas dificuldades. Um dos objetivos implícitos de um terapeuta, principalmente da abordagem da cognitiva, é gerar uma dissonância cognitiva. Você sabe o que é isso?

Já sabemos que não é o que acontece conosco que é o problema, mas como interpretamos o que nos acontece é que vai influenciar nossas emoções e, enfim, se tornar ou não o problema. As pessoas podem estar “emperradas” por ver as situações sempre da mesma forma distorcida. O que fazer então?

O termo dissonância cognitiva surgiu pelos estudos de um psicólogo chamado Leon Festinger que se propôs a investigar o motivo pelo qual algumas pessoas não desistiam de suas crenças em profecias fatalistas mesmo diante do não cumprimento delas e que, depois da falha, ainda se agarravam mais a elas. Ele concluiu que temos uma tendência a diminuir o desconforto criado por duas cognições conflitantes.

Em terapia, chegamos a um ponto onde desejamos fortalecer crenças ou desconstruí-las pela reflexão da validade dos pensamentos, criando uma dissonância cognitiva ao ativar uma crença mais realista e que provavelmente entrará em conflito com a crença disfuncional. Essa tensão psíquica criada é favorável, pois insere um elemento que tornará a crença prejudicial em algo incompatível com outra mais adaptativa. Em resumo, muitas vezes precisamos chegar a uma crença conflitante com antigas formas de pensar para que algo mude no nosso modo de enxergar o que nos acontece.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) em adultos

Por admitir recentemente, para psicoterapia, uma demanda expressiva de pacientes adultos com TDAH, me inspiro a essa reflexão que segue.

Na modernidade, as pessoas estão mais atentas ao seu funcionamento tanto corporal quanto psíquico. Buscamos qualidade de vida em nosso dia-a-dia. E muitos indivíduos se vêem prejudicados no seu cotidiano e acreditam que seja devido a transtornos das mais variadas ordens. O TDAH, que pode ter passado despercebido durante toda a história da humanidade, e mesmo durante a infância, agora força as abordagens terapêuticas (não somente as farmacoterápicas) a darem conta dessa demanda.

Trata-se de um transtorno neurobiológico, hoje em dia muito associado às crianças, mas que pode ser diagnosticado de forma confiável em adultos (Safren et al, 2008). O DSM-IV apresenta os sintomas divididos em sintomas de desatenção e de hiperatividade/impulsividade.

Dificuldade de manter a atenção às tarefas, inquietude e procrastinação (adiamento das tarefas) são algumas queixas recorrentes de pessoas com TDAH. Contudo, vale afirmar que muitos de nós, senão todos, em algum momento da vida sofremos com tais sintomas, não é mesmo? Por isso, antes de mais nada é preciso um bom diagnóstico feito por profissionais. E é possível que o paciente seja muito beneficiado pela medicação prescrita.

Na questão do tratamento é preciso estar atento a pensamentos e crenças que aumentam o desconforto com o TDAH e ativam emoções como tristeza, raiva, ansiedade, culpa e vergonha. Portanto, os prejuízos causados pela neurobiologia do paciente podem ser atenuados com uma terapia cognitiva dirigida aos focos de problema na questão de como o indivíduo lida com planejamento, procrastinação, distração e regulação das emoções.